Após 11 dias, a 23ª Festa Nacional do Pinhão encerrou na noite deste (domingo 26). O público participou de 170 shows distribuídos na Arena Pinhão, Palco Nativista, Palco Cultural e Recanto do Pinhão, instalado no Calçadão da Praça João Costa, no Centro de Lages.
Apresentações artísticas e culturais, exposições e feiras, fizeram a diversão de famílias e amigos que passaram pelo Parque Conta Dinheiro. De acordo com o secretário de administração, Antônio César Alves Arruda, a festa foi um sucesso. “Nós só perdemos para a chuva que dificultou a vinda de mais pessoas. Deu mais de 130mm de chuva, é mais do que o esperado para o mês inteiro. Não dependeu da organização”, diz o presidente da comissão organizadora.
Ele ressalta que em 11 anos, em que faz parte da organização, foi a única vez em que choveu em nove dos 11 dias da festa. Mesmo com chuva, na sexta-feira (24) e sábado (25) foram contabilizadas cerca de 45 mil pessoas. Houve quem permacesse de capa de chuva do início ao fim do shows de Claudia Leitte e da dupla João Bosco e Vinícius.
Em relação ao custo de ingresso, ele diz que 80% das pessoas ou não pagaram ou pagaram meio ingresso. Menores de 10 anos não pagaram, até 18 e acima de 60 pagaram meia entrada.
“Nenhum evento no estado tem essa grade de programação e esses valores”, diz Arruda. Ele afirma que as pessoas que se organizam conseguem participar da Festa Nacional do Pinhão.
“A festa foi bem bacana, bastante frio. Viemos no domingo porque não trabalhamos. Mas sempre participamos”, diz Nadir Terezinha da Rosa, que veio de São Joaquim. Arruda diz que o que poderia ser feito de cobertura para proteger da chuva e frio, foi feito nesta festa. “Hoje tem espaço coberto para 5 mil pessoas e três ruas cobertas. A arena é inviável economicamente estar coberta para 11 dias. Esperamos que não aconteça nos próximos anos”, diz.
Ano que vem a 24ª edição já tem data. Será entre 31 de maio e 10 de junho. Em outubro, a festa começará a ser idealizada novamente. “A festa depende do feriado de Corpus Christi, quando há a possibilidade da cidade ficar mais cheia de visitantes”, conclui o presidente da CCO.
Juselina Vieira Goulart participou vários dias da festa. “Para mim, foi excelente, mas deveria ser mais gauchesca. Senti falta do tradicionalismo porque o lageano tem muito disso”. Ela também afirma que em termos de organização, a festa está cada vez melhor. “Os shows poderiam ser mais tradicionalistas e menos sertanejos. A gastronomia esteve ótima”, ressalta Goulart.